Primeiras impressões do skidder 635H
Forestiers R.B.E. Lasalle é uma empresa de exploração florestal de propriedade de Richard Lasalle e seus filhos Eric e Benoit. Com sede em Saint-Michel-des-Saints, Quebec, a empresa comprou o primeiro skidder 635H em março de 2020. Quando a máquina registrou mais de 2.500 horas, foi uma ótima oportunidade de conversar com Eric para conhecer suas opiniões.
BTB: Há quanto tempo vocês são clientes da Tigercat e quais máquinas possuem?
Eric: Somos clientes da Tigercat desde 1995. Nossa primeira máquina Tigercat foi um [feller buncher] 853. Nossa mais nova máquina Tigercat é a 635H. Também possuímos desgalhadores 635G, 632E, 630E, X870D, 870C, 860 e de cinco tempos em várias máquinas-base.
BTB: Você pode descrever suas operações e o tipo de aplicação da máquina?
Eric: A máquina está operando no transporte de madeira do buncher para a beira da estrada. São distâncias que vão de 90 a 600 metros. A média é 300 metros. É uma operação de grande porte. Estamos produzindo cerca de 200.000 metros cúbicos (aproximadamente 170.000 toneladas métricas) por ano. É uma floresta mista, e a madeira é desgalhada na beira da estrada com um desgalhador.
Estamos cortando árvores de 150 a 760 mm. Pinho-alemão, abeto, bétula, bétula amarela, choupo, cedro, bordo — todos os tipos. É uma floresta com muita variedade. As condições do solo são diversas, e vão de colinas e rochas a áreas pantanosas. A base da colina pode ser um grande pântano lamacento. No inverno, pode nevar de dois a três metros, e sempre há elevações por perto. Nunca estamos em terreno plano.
BTB: Como o skidder de seis rodas se compara a uma máquina de quatro rodas convencional neste tipo de aplicação?
Eric: São diferentes como a água e o vinho. A produção do skidder de seis rodas é o dobro ou o triplo da produção do skidder de quatro rodas, pois pode trabalhar com uma carga maior. Ele é muito melhor para subir colinas. Além disso, carrega madeira pela neve muito mais rápido. Não afunda na lama nem quebra superfícies de gelo tão facilmente quanto um skidder de quatro rodas. Nossos operadores podem voltar ao mesmo local muitas vezes no skidder de seis rodas, o que não seria possível com o de quatro rodas.
BTB: Você gosta do espaço extra na cabine?
Eric: Meus operadores gostam muito, especialmente para armazenamento. Há muito espaço para a marmita ou o equipamento de inverno e de segurança. Isso é ótimo.
BTB: Os operadores notaram que a visibilidade melhorou?
Eric: Agora conseguimos ver muito mais. A área ampliada da janela ajuda muito durante a operação da máquina. Podemos ver os pneus dianteiros e o terreno, além de conseguirmos ver melhor as árvores que cercam a máquina. Como é possível ver muito mais do que nas máquinas anteriores, os operadores conseguem avaliar o ambiente muito melhor e, como resultado, não são tão duros com o equipamento. É excelente.
BTB: Os operadores gostaram do assento Turnaround®?
Eric: Sim. Eles gostaram do recurso de rotação de 220 graus e da capacidade de travar o assento onde quiserem com o apertar de um botão. Eles tiveram dificuldade para se acostumar no início, mas depois realmente gostaram muito do recurso.
BTB: Que benefícios você acha que esta máquina tem em relação a outras marcas?
Eric: Gostamos do tempo de operação e da confiabilidade do sistema de transmissão do skidder Tigercat em comparação com outras marcas.
BTB: O acesso para manutenção é importante. Como ele se compara aos modelos anteriores?
Eric: Melhorou muito. Com todas as portas e pontos de acesso extras fornecidos, a manutenção dos modelos de G a H ficou muito mais fácil. A manutenção diária é muito semelhante aos modelos anteriores.
BTB: O que você acha dos pinos de travamento da inclinação da cabine de ¼ de volta?
Eric: O processo ficou mais rápido. Antes gastávamos muito tempo tentando retirar os pinos por causa da ferrugem ou outro motivo. Agora é ágil e eficiente.
BTB: O que você acha da redução da tampa da porta de acesso ao cárter, usada para drenar o óleo?
Eric: Muito bom. Ela é mais leve e é rápido removê-la, facilitando as coisas para os mecânicos. Eles agora economizam alguns minutos no processo.
BTB: O monitor de pressão dos pneus funciona de maneira eficaz?
Eric: Funciona. Ele evita que a pressão dos pneus fique muito baixa sem que o operador perceba. É uma medida preventiva muito boa. Se a pressão baixa do pneu passa despercebida, eventualmente temos um pneu furado ou com defeito, o que resulta em reparos caros e tempo de inatividade. Economizamos dinheiro e temos mais tempo de operação com esse recurso. Realmente gosto dele.
BTB: O que você diria que faz de forma diferente de outros lenhadores na área?
Eric: Somos um dos poucos empreiteiros de madeira mista e produção em massa convencionais ainda no mercado.
Todo mundo está cortando no comprimento, seja colhendo e processando no toco ou processando no buncher. Ainda operamos da maneira convencional.
BTB: Quais são alguns problemas e desafios do setor madeireiro?
Eric: Em primeiro lugar, o custo de tudo subiu: peças de máquinas, mecânica, caminhões, combustível, óleo, peças, mão de obra. Tudo está aumentando, mas a receita continua a mesma. É necessário aumentar a produção, e reduzir o tempo de inatividade é sempre um desafio para permanecer lucrativo no setor. Outro problema é a mão de obra. Ter operadores bons, bem treinados e honestos é um desafio. Está ficando cada vez mais difícil encontrar bons operadores nos dias de hoje.
BTB: Como é trabalhar com a Wajax como revendedora?
Eric: Adoramos trabalhar com a Wajax, e isso foi um fator decisivo ao escolhermos a Tigercat. Muitas vezes, a Wajax consegue solucionar os problemas de uma máquina com o cliente por telefone. E se eles não forem bem-sucedidos dessa maneira, eles podem enviar um mecânico rapidamente para fazer o reparo.